Ter milhões de seguidores não é sinônimo de influência no Twitter, como pode parecer à primeira vista, acaba de demonstrar um grupo de pesquisadores, que tem entre eles o brasileiro Fabrício Benevenuto, doutor em ciência da computação pela UFMG. A conclusão consta em artigo que será apresentado em maio na quarta Conferência Internacional sobre Weblogs e Mídia Social, em Washington, mas que já ganhou as páginas da edição deste sábado, 20 de março, do jornal The New York Times. Intitulado The million follower fallacy: audience size doesn't prove influence on Twitter, ele ganhou destaque na editoria de Tecnologia do veículo.
"Fui supreendido com a discussão sobre o artigo no jornal", escreveu Benevenuto à reportagem do Portal UFMG. Ele defendeu tese de doutorado no último dia 12 de março, pelo Departamento de Ciência da Computação da UFMG, abordando uma análise empírica sobre interações em redes sociais.
Para o artigo divulgado antecipadamente pelo The New York Times, o grupo de pesquisadores empreendeu uma tarefa complexa: examinar as contas de Twitter de 54 milhões de usuários ativos, entre as cerca de 80 milhões de contas rastreadas, com a permissão da empresa, conforme relata Sarah Perez autora da reportagem.
Desse total, eles se concentraram em cerca de seis milhões de usuários e avaliaram a forma como interagiam com o conjunto de usuários da rede, por meio de três medidas: número de retweets, seguidores e menções.
Saiba Mais: http://www.ufmg.br/online/arquivos/014904.shtml
Post: Rafa Pille
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